
POEMA DA FRATERNIDADE
Dá de ti quanto puderes:
Amor, caridade, doação.
Se, no entanto,
por um momento de indecisão,
tua alma, vacilante e passivel de erro,
enfrentar a injuria com afronta e agressão,
esquece o instante de amargura
e volta ao agressor a tua prece, o teu perdão.
Esquece o mal que te fizeram,
sepultando, no fundo profundo
das coisas perecíveis,
todas as mágoas recebidas.
Veras, então, que, no final de tudo,
se houve vitimas e algozes,
vencidos e vencedores,
saldos e debitos a considerar,
tu fostes o herói único de toda essa batalha,
porque, sem ódios e sem rancores,
tu pudeste ver no teu irmão
o próprio Cristo transformado em homem,
o própprio homen transfigurado em Deus.
E-mail - aritapettena@hotmail.com
Presidente do CLUBE DOS POETAS DE CAMPINAS
Mais que pepita bonita!
ResponderExcluirNão canso de admirá-la.
É fácil rimar-te, Arita,
impossível copiá-la!!
Saudade da Arita...ela talvez nem se lembre de mim, mas foi minha professora lá no Carlos Gomes e qdo eu tinha apenas 11 anos, ela me disse: nunca deixe de escrever e ler como você costuma fazer...assim fiz e hoje me sinto realizada.
ResponderExcluirLeia um pouquinho de mim!
Beijos
Má
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