domingo, 29 de maio de 2011

A FLOR QUE SE FEZ MULHER! (Agmon Carlos Rosa)

A FLOR QUE SE FEZ MULHER Homenagem póstuma do autor a sua esposa e musa inspiradora,  falecida em Setembro de 2009 em Campinas-SP.
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NO LIRISMO DAS FLORES! (Agmon Carlos Rosa)


NO LIRISMO DAS FLORES  Poema recomposto em homenagem póstuma a minha esposa Noemia Lopes Rosa,  falecida em 09 Setembro de 2009 em Campinas/SP.  Neste ano de 2011 estariamos comemorando nossas BODAS DE OURO -   Saudades, muitas saudades, da falta que ela faz em mim!
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NO PRINCIPIO ERA O VERSO! (Agmon Carlos Rosa)




NO PRINCIPIO ERA O VERSO  - Poema composto no inicio do novo milênio e do nosso trabalho como literato e poeta.   Um ensaio sobre a origem da própria poesia e a surpreendente conclusão histórica de que a poesia é mais velha do que a prosa e o seu papel crucial na transição da Selvageria para a Civilização.
Agmon Carlos Rosa,  diretor da Casa do Poeta de Campinas.
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domingo, 15 de maio de 2011

CORAÇÃO DE MENINO (Agmon Carlos Rosa)


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Este blog é um espaço livre e aberto para voce verter seu lirismo em forma de poesia. Envie-nos seu trabalho que estaremos divulgando-o. Lembre-se:  SUCESSO é quando voce faz o que sempre fez, só que todo mundo percebe.  Saudações literárias a todos nossos confrades e confreiras amigas.  

LIBERDADE DE POETAR (Agmon Carlos Rosa)

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segunda-feira, 9 de maio de 2011

FOFÓCA! (Lucas Gomes Vieira)


FOFÓCA!   

Cê gosta de comprar briga
Com o terço na mão,
Vigia o padre, e a melhor amiga,
Não se perdoa nem cristão.
Diz que vai pedir pelos seus pecados,
Mas quando lhe vejo, 
já esta no maior bafafá
Espalhando que a vizinha
fez neném no sofá!

Cê gosta de brincar com fogo,
Com fósforo na mão ateia
que o patrão perdeu dinheiro no jogo
E que do rombo ninguém faz idéia.
Diz que vai pra hora do almoço,
Mas, quem lhe vê me garante
que ela já esta no ti-ti-ti
Espalhando que a gerente
 caiu no samba e depois deu piti

Vai rezar um pouco criatura,
Esfria a lingua na boca e te segura.
Mas a noticia corre solta
E ela vira caso perdido, não tem mais volta.

Cê gosta é de uma boa fofóca,
Mexericar que alguém fez lipo
E que outro alguém saiu da tóca
Pra procurar outro tipo
Que beije melhor na boca
Haja nhenhenhém, espero morrer
seu amigo também.

Diz que nunca serei sua conversa
Que há historias melhores
A beça
Como a da senhora que
jogou na bolsa de valores
E que depois etc e tal
Quanto zunzunzum
Imagina se sua fofóca desse algum.

LUCAS GOMES VIEIRA  -  Estará lançando seu livro de poesias intitulado "Até Talvez"   dia 10 de Setembro de 2011 na Bienal do Rio.
Oportunamente estaremos divulgando mais detalhes sobre sua óbra e como adquirir exemplares do mesmo.
Para contato acesse -  lucasvieira@ig.com.br  


quinta-feira, 5 de maio de 2011

MÃE, EU NÃO SABIA... (Texto de Silvia Shmidth) HOMENAGENS AO "DIA DAS MÃES" Maio de 2011



MÃE, EU NÃO SABIA...  
Mãe, houve uma fase em minha vida em que eu a olhava como alguém que poderia atrasar o ritmo dos meus passos,  impondo-me limites e disciplinas que eu ainda não sabia entender,  e  -menos ainda-  compreender.   Naquele tempo eu estava muito "verde"  para isso.
Quando voce tentava se fazer ouvir,  eu só conseguia enxergá-la como um farol vermelho, impedindo-me de ir mais rapidamente pelos cruzamentos das avenidas da vida,  -coisas que só hoje venho conseguindo ver.
Sabe mãe!  Este mundo, onde tantas vezes não encontrei apoio,  não era capaz de suportar a minha imaturidade,  a minha ira,  o meu ódio contra tudo e contra todos.  Só mãe é capaz disso, e apenas por isso, eu responsabilizava  voce por tudo que me contrariava.
Hoje eu sei que só eu era o responsável.   Quantas vezes eu me recusei a aceitar seus carinhos!   Eu já me achava "grande demais" para isso. Só agora eu percebo o quanto perdi.   Naquele tempo eu não era capaz de notar que voce renunciava a si mesma para pôr-me em primeiro lugar.
Eu não percebia do quanto voce se privava para que nada me faltasse.  Suas lágrimas, sempre escondidas,  hoje se fazem perceber  nas marcas do seu rosto.   Sei que nessas marcas há muito de mim, mãe.
Quando eu dormia, lembro que uma Paz imensa tomava meus sonhos e meu espirito,   Agora sinto que era voce orando por mim,  a beira da minha cama,  silenciosamente,  para não me acordar, para não me incomodar, para eu não me zangar com voce.
Sei que no seu coração não são guardados rancores,  nem mágoas,  pois voce é minha Mãe,  meu Anjo Guardião em corpo presente.   
É isso!    Mães são Anjos Guardiões em  forma humana!
Ah! se eu pudesse fazer voltar os ponteiros de todos os relógios, se eu pudesse dar uma marcha a ré para o passado,  eu seria tão diferente!  O sentimento de gratidão que hoje me invade,  faria com que tudo acontecesse de outra forma.  
O que mais posso dar-lhe agora é a expressão de toda a minha alegria por voce ainda estar aqui  e por ter a abençoada chance de poder dizer-lhe:
- Mãe, amo voce mais do que a tudo nesse mundo!  
Não lhe peço perdão porque sei que voce nem se lembra do que teria para perdoar.
MÃE É ASSIM,  E EU NÃO SABIA!   
Por favor, abraça-me com força que só você tem e de que tanto preciso para minha jornada nessa vida. Naquele tempo eu não sabia, mãe!!!
                      Texto de Silvia Schmidt  -  Transcrito por Agmon Carlos Rosa 

quarta-feira, 4 de maio de 2011

AS MÃOS DA MINHA MÃE! (Luiz Menezes de Miranda)


As Mãos da minha Mãe

As mãos da minha mãe
Diante dos meus olhos
Mostram-me as cicatrizes
Que a vida esculpiu.

As mãos da minha mãe
Hoje gastas pelo tempo
Pelo tempo, de ser mãe
Sendo escrava desse tempo.

As mãos da minha mãe
Acalentou o meu sono
Amenizando o cansaço
De um dia de criança.

As mãos da minha mãe
Afagaram a minha face
Amenizando a dor
Pelas quedas do destino,

As mãos da minha mãe
Tornaram-se grandes
Amparando os meus sonhos
Quando tentei no céu chegar

As mãos da minha mãe
Sovaram minhas nádegas
Para que eu ressentisse
O valor da obediência

As mãos da minha mãe
Juntaram os meus sonhos
Quando na queda da desilusão
Não consegui sustentar a fé

As mãos da minha mãe
Só ficavam quietas
Em posição de oração
Quando agradecia a Deus

As mãos da minha mãe
Tremeram de medo
Quando o destino lhe disse
Ele agora é meu

As mãos da minha mãe
Já não sovam mais o pão
Já não lava mais o chão
Já não mexem mais panelas.

As mãos da minha mãe
Vivem firmes em orações
E com gestos de carinho
Entrelaçam o seu terço.

As mãos da minha mãe
Abandonaram o trabalho
Ociosas só lhes restam
O terço da oração.

As mãos da minha mãe
Hoje recebem o meu carinho
Com beijos e afagos
De um filho agradecido.

LUIZ MENEZES DE MIRANDA  - Popular poeta de São Salvador-BA em Homenagem ao Dia das Mães.  Parabéns ao grande confrade amigo pela beleza do seu trabalho.  Contato - luizluis280@hotmail.com
Acesse o blog-  http://www.lirismoacademico.blogspot.com/ -  Homenagem ao Dia das Mães - 08 de Maio de 2011


terça-feira, 3 de maio de 2011

"MÃE" (Lucas Gomes Vieira)



"MÃE"

Mãe bem-vinda mãe.
De noite sopra aquele vento, tenho frio.
Eu vejo minhas lembranças deslizarem no rio.
Sinto falta daquela voz que não escutamos mais ,
Daquele tempo azul que ficou para trás.

Mãe, bem vista mãe.
A agonia sobe no peito, cala a voz.
Quero ouvir o teu oi
Para pesar contra os prós
E sentir valer o que já se foi.

Mãe, bem-quista mãe.
Tenho saudade do tempo que voou,
Receio do que vem.
E eu sei que quem aqui passou,
Fez do seu oficio apenas o bem.

Mãe, bendita mãe.
Eu sou grato de quem me plantou.
De quem um dia dançou com o seu rosto colado
E namorou no portão de sua casa,
Fazendo do amor algo a ser cantado.

Mãe singela mãe.
Me fizeste feliz escolhendo o seu companheiro.
Ganhaste nossa vida não lhe dando uma "tábua"
Hoje vou ser parceiro
E tentarmos juntos superar esta mágoa.

LUCAS GOMES VIEIRA -  jovem poeta, homenagem ao DIA DAS MÃES
próximo domingo 08 de Maio de 2011 - lucasvieira15@ig.com.br