quinta-feira, 12 de novembro de 2009

LANÇAMENTO DE COLETÂNEA E SONETO DE FABIO RENATO VILLELA


"NOÊMIA E AGMON" (Soneto) Fabio Renato Villela
*
É a dor que se avoluma imensa,
qual escura nuvem que desaba de tão densa.
Está morta Noêmia poeta,
Vê-se-lhe o brilho entre Alfa e Beta.
*
Foi-se Noêmia poeta,
ficou Agmon, trágico esteta.
Agmon que viveu,
enquanto Noêmia não morreu.
*
Há um generoso coro,
mas é inútil qualquer consolo,
subsiste o choro.
*
Chora-se pela poeta morta.
Chora-se pelo poeta que ficou.
Insiste o cinza no dia. Foi só o que restou.
*
Na foto: - Convite para
lançamento da coletânea com poemas do autor
FABIO RENATO VILLELA (Alberto Nasiasene)

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