MANANCIAL
És como a água de beber,
que se adentra a me conhecer.
Hidrata minhas entranhas,
dentro e fora não mais me estranhas.
Clara, límpida e cristalina,
que rola do alto da colina.
Em seu regato me acho,
formando caudaloso riacho.
Sobes, desapareces em vapor.
Constrói nuvens enebriantes,
desaguando em mares verdejantes.
Junto as estrelas, és nuvem madrugadeira,
amanheces orvalhando relva, flores e espinheira.
Chamam-na, orvalho, geada, sereno,
germina a semente molhando o terreno.
Penetras filtrada pela terra,
segue teu caminho e não erra,
surges sorrateira no grotão,
e me alimentas, fosse eu um garotão.
JOSÉ LUIZ PIRES, Diretor da CASA DO POETA DE CAMPINAS -
e-mail: inadequado54@hotmail.com - Esta poesia foi classificada em 4o lugar no Concurso da ACADEMIA CAMPINEIRA DE LETRAS, CIÊNCIAS E ARTES DAS FORÇAS ARMADAS
Os cumprimentos do blog ao confrade amigo.
Os cumprimentos do blog ao confrade amigo.
José Luiz Pires:
ResponderExcluirParabéns pelo talento, pela classificaçao do teu belo poema em Concurso Literário e principalmente
pelo ser humano fantástico que és!
Uma pessoa que respeita as diferenças individuais dos amigos e colegas!
Te admiro muito!