LANÇAMENTO DE COLETÂNEA E SONETO DE FABIO RENATO VILLELA

"NOÊMIA E AGMON" (Soneto) Fabio Renato Villela
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É a dor que se avoluma imensa,
qual escura nuvem que desaba de tão densa.
Está morta Noêmia poeta,
Vê-se-lhe o brilho entre Alfa e Beta.
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Foi-se Noêmia poeta,
ficou Agmon, trágico esteta.
Agmon que viveu,
enquanto Noêmia não morreu.
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Há um generoso coro,
mas é inútil qualquer consolo,
subsiste o choro.
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Chora-se pela poeta morta.
Chora-se pelo poeta que ficou.
Insiste o cinza no dia. Foi só o que restou.
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Na foto: - Convite para
lançamento da coletânea com poemas do autor
FABIO RENATO VILLELA (Alberto Nasiasene)