quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

RETRATO DE CAMPINAS (João Baptista Muniz Ribeiro)



RETRATO DE CAMPINAS (J.B.Muniz Ribeiro)

Campinas, com teus vultos tão brilhantes,
Nas artes, demonstraram seu valor,
Tu és o canto simples dos amantes,
Tu és bênção mais pura do Senhor,

São lindas as palmeiras verdejantes
Plantadas pelas mãos do imperador,
Altivas sentinelas vigilantes,
Molduras deste céu encantador.

Campinas, tu serás sempre poesia
Pintada com as cores da alegria,
Cantada por coral das andorinhas.

Campinas dos barões e da riqueza,
Desde muito não és mais a princesa,
Porém, a mais formosa das rainhas.

RETRATO DE CAMPINAS, soneto de J.B.Muniz Ribeiro, pag.23 do seu livro "LÁGRIMAS E RISOS" Edição de 1995 Grafcenter Industria Gráfica e Editora Ltda. João Baptista Muniz Ribeiro, é o idealizador e um dos fundadores da Casa do Poeta de Campinas e seu atual Presidente de Honra Perpétuo.
na foto a Praça Carlos Gomes em 1915 (foto do blog www.pro-memoria-de-campinas-sp.blogspot.com) gentileza de jmfantinatti@Hotmail.com

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

MEMÓRIAS DO COMÉRCIO DE CAMPINAS (José Luiz Pires)



MEMÓRIAS DO COMÉRCIO DE CAMPINAS

Campinas que te adoro,
Campinas que te quero.
da pobreza de um povo
da riqueza de uns poucos.
Pelo choro e pelo grito de teus filhos
pela pujança do teu povo
que fez e marcou tua passagem pela historia,
hoje na vanguarda, teu comércio de tantas glórias.

Campinas que te adoro,
Campinas que te quero,
nestas fotos quase uma oração,
revelando o que passou
e sustentando o que ruiu.
No branco papel a historia emergiu
e que a esta exposição
imponentemente ao SESC coloriu
pelo serviço social do comércio
quem ousou e fotografou
a Campinas de ontem guardou.

JOSÉ LUIZ PIRES, diretor da CASA DO POETA DE CAMPINAS,
compôs este poema em 21/01/10 as 17 hs e lido durante a
visita ao mega evento do SESC/CAMPINAS..

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

DIRETORES DA CASA DO POETA VISITAM A EXPOSIÇÃO "MEMÓRIAS DO COMÉRCIO DE CAMPINAS" NO MEGA EVENTO DO SESC/BONFIM





Desde os primórdios das civilizações, o comércio estimulou as viagens de exploração. Foi a primeira atividade de comunicação entre os povos, com base na troca de mercadorias.
O Brasil nasceu sob a égide do comércio. Primeiro no litoral e depois nos sertões, o desafio era embrenhar-se nas matas desconhecidas e estender as fronteiras até onde era possivel negociar.
A historia do comércio no estado de São Paulo também é marcada pelas aventuras dos roceiros à beira dos caminhos do ouro; pelas viagens dos tropeiros, que cruzavam o país levando mercadorias no lombo de seus animais; pelos sons produzidos pelos mascates estrangeiros, que anunciavam tecidos e produtos sofisticados ; pelas feiras, pelos mercados e armazens, que expunham e vendiam produtos dos mais variados.
Todos esses elementos estão presentes na história do comércio de Campinas. Eles se misturam e contam uma trajetória de crescimento e mudanças economicas. Principalmente por meio do relato dos comerciantes e comerciários locais, se evidencia a busca constante por novos desafios e novos negócios, São esses homens e mulheres do comércio que verdadeiramente impulsionaram e impulsionam o desenvolvimento da região.
A exposição "Memórias do Comércio de Campinas" é parte de ampla pesquisa realizada pelo Museu da Pessoa em parceria com o SESC São Paulo.
Numa demonstração do altissimo nivel cultural dos seus associados e diretores da CASA DO POETA DE CAMPINAS, estiveram presentes no SESC/BONFIM no ultimo dia 21 (5a feira) o lendário Presidente de Honra Perpétuo e fundador da CASA DO POETA DE CAMPINAS, João Baptista Muniz Ribeiro e os diretores José Roberto Teixeira, José Luiz Pires e Agmon Carlos Rosa. A brilhante e magnifica artista plástica Olga Beatriz Dias de Benevides representou os associados daquela entidade. A visita foi ciceroneada pelo historiador Samuel Ribeiro dos Santos e a simpatisissima companheira Claudia Nascimento, ambos funcionários do SESC,
Nas fotos vemos (acima) José Luiz Pires, Agmon Carlos Rosa, Claudia Nascimento, Benedita Vilaverde, José Roberto Teixeira, Olga Beatriz Diaz de Benevides e João Baptista Muniz Ribeiro.
(meio) José Roberto Teixeira, João Baptista Muniz Ribeiro, Olga Beatriz Diaz de Benevides, Agmon carlos Rosa, José Luiz Pires e Benedita Vilaverde.
(abaixo) O lendário Presidente de Honra Perpétuo da Casa do Poeta de Campinas, ladeado pelos funcioonários do SESC, Samuel Ribeiro dos Santos e Claudia Nascimento.
Fotos gentileza do "paparazzi" José Luiz Pires.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

VISITA A EXPOSIÇÃO "MEMÓRIAS DO COMERCIO DE CAMPINAS" DIA 21 (5aFEIRA) AS 19 HS NO SESC/BONFIM



Confirmamos o agendamento junto ao SESC/CAMPINAS, para o proximo dia 21 (5a feira) as 19 hs de uma visita monitorada dos associados, diretores e amigos da CASA DO POETA DE CAMPINAS a Exposição: MEMÓRIAS DO COMERCIO DE CAMPINAS (parceria do SESC/CAMPINAS com o Museu da Pessoa) que apresenta a história do desenvolvimento do comercio de Campinas através de objétos, fotos, depoimentos e fatos que construiram e enriqueceram o desenvolvimento da cidade e região.
Dia 21 (5a feira) as 19 hs no SESC/CAMPINAS (Rua Dom José I, 270/333 Bonfim) Na ocasião será aberto espaço para declamações tematicas alusivas a Exposição e também uma sessão de fótos dos presentes para divulgação neste blóg.
Solicitamos a colaboração dos nossos confrades e amigos no sentido de repassarem este convite aos seus colegas e familiares.

sábado, 16 de janeiro de 2010

DIRETOR DA CASA DO POETA DE CAMPINAS, ENTREVISTADO PELA REVISTA "E" DO SESC-SP EDIÇÃO JANEIRO 2010



GERAÇÃO DIGITAL, Leiam entrevista de Agmon Carlos Rosa, Diretor de MKT e Divulgação da CASA DO POETA DE CAMPINAS, publicada na REVISTA "E" DO SESCSP Edição Janeiro 2010 (pagina 30 e 31) Vejam referência pessoal a criação do blog da CASA DO POETA DE CAMPINAS. Voce pode retirar seu exemplar gratuito na portaria do SESC/CAMPINAS Rua Dom José I, 270/333 Bonfim, Tel (19) 3737-1515 e-mail@campinas,sescsp.org.br

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

AUTENTICIDADE (Eunice Rodrigues de Pontes)


AUTENTICIDADE (Eunice Rodrigues de Pontes)

Não preciso de subterfúgio nenhum
para alcançar meus objetivos na vida;
não faço jogo sujo, coisa costumeira
de se ver por aí; não lanço mão de
tal embromação; não preciso de
falsos trunfos escondidos; os meus
são sempre únicos e verdadeiros; não
ajo como vis e indignos embusteiros.

Não preciso provar nada a ninguem; se
precisasse, seria apenas para mim mesma.
Vejo, sinto e percebo tanta desconfiança nas
pessoas que ficam sempre com um pé atrás.
Será por puro ceticismo, ou por já terem sido
por demais enganadas e dai, esse resultado,
já que a consequência é se tornarem, com
certeza verdadeiros gatos escaldados?

Sei que essa atitude causa espanto e até certa
incredulidade; isso não me surpreende, porém não
tenho necessidade de demonstrar que é verdade.
Se alguem quizer comprovar tal veracidade,
que procure se guiar pela intuição ou percepção.
Não é do meu feitio usar o outro para conseguir
aquilo que almejo; considero tal hábito indigno,
hipócrita e vulgar; algo que realmente abomino.

EUNICE RODRIGUES DE PONTES, natural de Apiai/SP formada em Letras pela PUC-CAMPINAS publicou poesias nas VIII, IX e XII Coletânea Komedi; na VII Antologia Nau Literária, Editora Komedi; na XI Antologia em prosa e verso da CPAC; Nossos Instantes; na Antologia "A Voz da Inspiração III" da Editora Átomo e na Antologia comemorativa dos 30 anos da CPAC "Viver Poético" da Editora Komedi. O poema acima esta publicado na pg. 46 da IV COLETANEA DA CASA DO POETA DE CAMPINAS, Ed. 2009

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

ASAS (Marilza Pereira Calsavara)


"ASAS" (Marilza Pereira Calsavara)

Nas asas da imaginação,
O poeta ganha espaço na imensidão,
Com a força necessária,
Para encontrar os céus, com asas várias.
Alcançar o paraizo, nas asas do perdão.

Nas asas do amor, voar sem rumo,
Sem sentido, sem aprumo...
Como pássaro alado,
No espaço emplumado,
Dwe cores vivas e brilho acetinado.

Oh! Asas planando,
Que o vento vai levando,
Enquanto a brisa soprando,
Lembra que tem outras asas voando,
Ao infinito chegando...

MARILZA PEREIRA CALSAVARA Pseudônimo MDLUZ
Natural de Campinas/SP, é diretora da CASA DO POETA DE CAMPINAS,
professora primária e participante de 36 antologias Literárias
pela Litteris Editora, do Rio de Janeiro, pela Casa do Novo Autor
Editora de SP. pela Komedi, editora de Campinas/SP Tem sete livros
já publicados: Mosaico, Obras Reunidas, Alameda da Reflexão, Balaio
de Gato (pela Casa do Novo Autor Editora) O Canto da Terra Virgem,
A Civilização dos Incas e o Portal dos Sonhos (pela Editora Ottoni
de itu)
Este poema e mais "NATUREZA" e "TEMPO" todos de sua autoria, estão
publicados nas paginas 119 e 120 da IV COLETÂNEA da CASA DO POETA
DE CAMPINAS SP Edição 2009

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

OUTONO (Adelina Cardoso de Sá)


OUTONO (Adelina Cardoso de Sá)

O verão já foi embora com as suas chuvas de prata,
Deu lugar para o outono, que chegou de madrugada
Trazendo uma brisa fria e neblina nas baixadas

Outono chegou bem forte, deixando pra trás o verão.
Lá fora as folhas das árvores começam a transformação
Despreendendo dos seus galhos e esparramando no chão.

Essas folhas amareladas que caem das árvores sozinhas,
São sinais que a natureza trabalha assim todo dia
Fazendo a sua parte para nossa alegria.

Outono é uma estação que vem após o verão,
é vizinho do inverno que eu fico a recordar.
A primavera querida com suas flores coloridas
perfumando as nossas vidas.

Mas agora é Outono, que eu recebo com carinho
essa estação tão bela que troca
as folhas das árvores que já estão amarelas.

O vento que leva as folhas, trás lembranças para mim,
Da primavera querida que já está a caminho,
trazendo as flores mais belas e o cheiro do jasmim.

ADELINA CARDOSO DE SÁ, Nasceu em Monte Azul/MG, mora em Campinas há mais de 30 anos. Estudou em colégio público apenas 8 meses. É autoditada.
Este poema foi publicado na pag. 9 da IV COLETÃNEA DA CASA DO POETA DE CAMPINAS.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

A PROCURA (Marlene Maria Gomes)


A PROCURA (Marlene Maria Gomes)

Procurei um amigo.
Um só, para desabafar,
contar minhas tristezas,
e meus olhos poder enxugar.
Procurei, procurei e não pude
encontrar.
Quando encontrei, pude minha
historia contar.
Não demorou muito para tudo
desabar.
Todos ficaram sabendo,
menos a minha razão, razão,
razão!
Olhe melhor o meu coração
e arrume, na minha vida
a solução.

MARLENE MARIA GOMES - Nascida em Rancharia/SP, em 1940. No momento estudo teologia. Sou uma retirante, vivi em muitas cidades, mas há 28 anos moro em Campinas, esta cidade que tem sido o meu refúgio. Este poema esta publicado na pag. 122 da IV COLETÂNEA DA CASA DO POETA DE CAMPINAS, edição 2009
Na foto a autora quando declamava na ACADEMIA CAMPINENSE DE LETRAS durante um dos eventos da nossa Casa do Poeta de Campinas em 2009. Marlene participa também do evento Nosso Sarau, da Sec. Municipal de Cultura.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

O SONHO DO PÁSSARO (Maria Aparecida Nei Ardito)



"O SONHO DO PÁSSARO" (Maria Aparecida Nei Ardito)

Um pássaro, batendo as asas,
subiu bem alto e lá nas alturas
pôs-se a sonhar.
Olhou o céu e sentiu-se dono
daquele espaço.
Olhou para baixo
e todo o verde era só seu...
Em cada folha, um inseto.
E assim sonhando planou no ar...

Mas, de repente,
Rompendo as nuvens, eis que surge
um pássaro maior todo de aço.

Era o Progresso.

E o pobre pássaro
que no azul do céu a divagar estava,
quebrando as asas, cai do espaço
por sobre o verde,
e é devorado por milhões de insetos.

E assim como o pássaro,
quantos de nós, estagnados,
passamos pela Vida
sem ao menos perceber
que pelo Progresso
estamos sendo devorados.

MARIA APARECIDA NEI ARDITO, Jundiaiense de nascimento e campineira de coração. Poetisa e artista plástica. Membro do Clube dos Poetas e sócia-fundadora da CASA DO POETA DE CAMPINAS. Participou de várias Coletâneas poéticas.
Seu poema "Sonho de Pássaro" está publicado na pagina 111 da IV COLETÃNEA DA CASA DO POETA DE CAMPINAS, Editora Átomo, 2009

domingo, 10 de janeiro de 2010

É GALO OU RAPOSA? (José Drumond de Oliveira)


É GALO OU RAPOSA? (José Drumond de Oliveira)

Uma semana faz que em gesto descuidado
De andar em frente a olhar para um lado eu topei
C'um tal muro de pedra, austero e bem postado,
Que "achou" minha cabeça; então foi que notei!

Não foi tão mal assim eu quase desmaiado
Ter em meu "globo" zonzo um olho de nissei.
Pior é ser agora "Azulino Estrelado"
Torcedor do Cruzeiro após o que passei:

É o Atletico um clube, o "Galo" que eu respeito,
Mas cinco estrelas tenho inscrustadas no peito,
No coração Cruzeiro, a Raposa Travessa.

Um moço Atleticano uma escrita e um desenho
Mostra ao meu bairro inteiro e diz que agora eu tenho
Coração de Raposa e o Galo na cabeça!

JOSÉ DRUMOND DE OLIVEIRA, nasceu em Barra Grande, municipio de Mesquita/MG. Comerciario, cursou locução para Radio, estuda educação artistica (2007-2009). Participou da Coletânea Caminhando com a Poesia, pela Editora Komedi, em 1997. Classificado em segundo lugar no IV Premio Moutonnée de Poesia, 1993, em Salto/SP
Na foto, sua apresentação na ACADEMIA CAMPINENSE DE LETRAS, durante o evento da Casa do Poeta de Campinas no ultimo dia 12/12/09

sábado, 9 de janeiro de 2010

VIVACIDADE NATURAL (Caris Garcia)



VIVACIDADE NATURAL (Caris Garcia)
Ah, Liberdade
Que céus voce sobrevoa...
Que aroma de nuvens voce apregoa!
Qual lado do mundo que voce me abandona?

(e eu me atiro livre em sua esfera...
...o som de suas asas me fazem sonhar mais)

Ah, silencio pacifico
Generosamente, o pulsar terno transmite...
Aqui, é sentido na pele esse tom afetivo!
Internamente me domina, e em mim insiste!

(e minha força é só sua...
...meu olhar mais verdadeiro, iris nua)

Ah, Sabedoria
Eis a inscrição, tão majestosa...
Que linguagem universal é essa?
Que cá e lá me purifica, me atravessa!

(em virgulas, minhas reticencias...
Seus travessões, sabias advertencias)

Ah, amor realizado
Isto é o fruto mais saboroso da macieira...
Que raiz tão forte jogaste em minha terra
a dança que não finda, nenhum passo erra...

(dois pra cá e dois pra lá...
...nessa dança, voce sempre me leva)

CARIS GARCIA, nascida em Itajai/SC educadora normalista, formada pela UNIVAP e cursando a Faculdade de Letras pela UNIP. Membro Titular do Clube dos Escritores de Piracicaba, ocupando a cadeira no 73 - Área de Letras - Patrono Antonio Oswaldo Ferraz. Participou do livro "Grandes Escritores do Interior de São Paulo" pela Cassa do Novo Autor em 2008. Publicou o primeiro livro "Mundos Paralelos" na Bienal de São Paulo, 2008. Faz parte do quadro de escritores do site "Recanto das Letras" e "Autores e Leitores" . Mantém o blog http://carisgarcia.blogspot.com/
Seu poema "VIVACIDADE NATURAL" está na pag. 34 da Coletânea da CASA DO POETA DE CAMPINAS, Edição 2009.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

CASÓRIO (Flavio de Azevedo Levy)



"CASÓRIO" (Flavio de Azevedo Levy)
Dei asas ao imaginário
E sem deixar de ser sério
Fiz de dois um hemisfério
Num dia do calendário.
Pois é meu aniversário,
Nos olhos pinguei colírio,
Enxerguei bem, sem delírio
E acabei com o murmúrio,
Fui com ela no cartório
Fizemos nosso casório
E dei meu sim sem perjúrio!!!

Do livro "NAS MINHAS MÃOS" de Flavio de Azevedo Levy, (pag.68) Editora Átomo, edição 2009. Natural de Santos, SP. começou a escrever poesias aos 12 anos de idade. Formou-se Engenheiro Agronomo pela Faculdade de Agronomia e Zootécnica "Manuel Carlos Gonçalves" em 1978, quando veio para Campinas trabalhar no Instituto Brasileiro do Café. Em 1984 casou-se com Eliane de Fátima Ortolan Levy e em 1986 nasceu sua filha Larissa. Atualmente trabalha no Ministério da Agricultura. Em 2002 publicou um pequeno livro de poesias denominado "Figuras Poéticas". Nos anos seguintes, classificou-se em vários concursos de poesia e teve um conto classificado entre os 15 melhores do VII Prêmio Literário Livraria Açabeça. Pertence a CASA DO POETA DE CAMPINAS, ao Centro de Poesia e Arte de Campinas (CEPAC) ao Clube dos Poetas de Campinas, é membro da Academia Campineira de Letras, Ciências e Artes das Forças Armadas e da Academia Campineira de Letras e Artes.
Na foto o feliz casal Flavio Levy e Eliane de Fatima, durante um dos eventos da Casa do Poeta de Campinas, na ACADEMIA CAMPINENSE DE LETRAS.
Pessoalmente achamos o Levy um cara super bacana, sempre a vontade, falando de sua experiencia. Causou especie recente o lançamento do seu livro "Nas Minhas Mãos". O interesse foi óbvio. O registro honesto mostra Flavio de Azevedo Levy numa das suas fases mais produtivas. Parabens ao confrade e companheiro de diretoria, pelo seu brilhante sucesso.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

VERSAR (José Benedito Rodrigues)


VERSAR (pg.92 do livro CARINHO Editora Átomo, edição 2005 de José Benedito Rodrigues)

Versar com carinho
Com o veludo do pensamento
Na direção eterna
Do horizonte no momento.

Versar sempre versar
A cada intante, a cada hora
Falando só de alegria
Mandando a tristeza embora.

Versar, versar para alguém
Que se quer de verdade
Que se aconchega ao peito
Com muita felicidade.

Versar, versar para voce
Com todo nosso querer
Com os sonhos dourados
Do encanto de viver.

JOSE BENEDITO RODRIGUES, paulistano de certidão assinada, autentico, generoso, indômito e forte como a gente bandeirante. E, foi justamente por viver intensamente o dia-a-dia que o poeta JOSE BENEDITO RODRIGUES consegue, com rara felicidade e beleza,transportar para seus versos o amor, o desamor, a riqueza, a miséria, o belo e o feio. O ecletismo dos temas que ele aborda, esta intimamente ligado as experiencias de vida. São verdadeioras lições que nos levam á realidade e a fantasia. JOSE BENEDITO RODRIGUES, participou de todas as Coletâneas da CASA DO POETA DE CAMPINAS. Na foto acima, vemos o Presidente da Cssa do Poeta, João Baptista
Muniz Ribeiro e o poeta paulistano Jose Benedito Rodrigues, recebendo os exemplares da IV Coletânea, dia 12.12.09 na ACADEMIA CAMPINENSE DE LETRAS

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

POEMA DA FRATERNIDADE !!! (Arita Damasceno Pettená)


POEMA DA FRATERNIDADE

Dá de ti quanto puderes:
Amor, caridade, doação.
Se, no entanto,
por um momento de indecisão,
tua alma, vacilante e passivel de erro,
enfrentar a injuria com afronta e agressão,
esquece o instante de amargura
e volta ao agressor a tua prece, o teu perdão.
Esquece o mal que te fizeram,
sepultando, no fundo profundo
das coisas perecíveis,
todas as mágoas recebidas.
Veras, então, que, no final de tudo,
se houve vitimas e algozes,
vencidos e vencedores,
saldos e debitos a considerar,
tu fostes o herói único de toda essa batalha,
porque, sem ódios e sem rancores,
tu pudeste ver no teu irmão
o próprio Cristo transformado em homem,
o própprio homen transfigurado em Deus.

E-mail - aritapettena@hotmail.com
Presidente do CLUBE DOS POETAS DE CAMPINAS

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

BENDITA SEJA... (João Baptista Muniz Ribeiro)




BENDITA SEJA... (Soneto de João Baptista Muniz Ribeiro, Presidente da Casa do Poeta de Campinas) pag. 21 do livro LAGRIMAS E RISOS Editado em 1995

Chorando lembro nosso amor desfeito
E meu sofrido estado de pobreza.
Cantando espanto as mágoas do meu peito
Em profundos momentos de tristeza.

Parece-me sem ti, tudo imperfeito!
Só a saudade me resta, com certeza
Dos momentos febris em nosso leito
No grande amor sensível de pureza.

Hoje somente os livros me consolam,
Companheiros sinceros que me isolam
Deste mundo de dores e traições.

Bendita seja a vida dos poetas
Que como santos, divinais profetas
Enriquecem de paz os corações.

Na foto vemos o Presidente e fundador da Casa do Poeta de Campinas, João Baptista Muniz Ribeiro, quando se confraternizava com a academica Maria Conceição Arruda Toledo, no evento do dia 12/12/09 na Academia Campinense de Letras

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

O POETA (José Roberto Teixeira)


O POETA (Jose Roberto Teixeira)
Vive o hoje, o amanhã, vive o passado.
Escreve sobre tudo o que vê, sente e fala.
Faz com a chuva uma canção,
Tira da lua emoção,
Vive a vida com paixão, com alegria,
Transforma quase tudo em poesia
E sem perder a noção da realidade,
Vive a vida e ama a verdade,
Pois são estes os teus destinos
As tuas sinas,
E sendo assim:
Viva a CASA DO POETA DE CAMPINAS!!!

JOSE ROBERTO TEIXEIRA, Nascido em Nova Fatima, PR. adotou
Campinas desde os 6 anos de idade. Consultor Urbanistico e
um dos novos e dinâmicos diretores da CASA DO POETA DE
CAMPINAS. Seu talento e sucesso brilhante está nas paginas
91 a 97 da IV COLETÃNEA DA CASA DO POETA DE CAMPINAS,
edição 2009. Na foto, o poeta durante uma das suas
apresentações na ACADEMIA CAMPINENSE DE LETRAS.

domingo, 3 de janeiro de 2010

HÁ VAGAS (José Luiz Pires)


HÁ VAGAS
Em meu corpo
Há vaga para felicidade
Em meu coração
Há vaga para fortes emoções
Em meu futuro
Há vaga para realizações
Em meu subconsciente
Há vaga para grandes amores
Em meu sangue
Há vaga para adrenalina
Em meus olhos
Há vaga para belas imagens
Em meu ser
Há vaga para Deus
Em meu cérebro
Há vaga para devaneios
Em meu passado
Há vaga lembrança
Em meus braços
Há vaga para voce

JOSE LUIZ PIRES, um dos novos diretores da nossa CASA DO POETA
DE CAMPINAS, figura humana de altissimo nível, de muito brilho e
competencia. Seu belo trabalho acima está publicado na pag. 87 da
IV COLETÂNEA DA CASA DO POETA DE CAMPINAS, da Editora Átomo,
Edição 2009. No blog da nossa Casa do Poeta de Campinas, há vaga
para seu talento.

"AÇÃO DE GRAÇAS" (Miriam Brasileiro de Carvalho Miatto)



AÇÃO DE GRAÇAS
Deus, obrigada pela vida,
Pelo ar que respiro,
Pelo pão sobre a mesa,
Por meu corpo sadio,
Pelo teto que me abriga,
Pela familia que tenho,
Pelos amigos sinceros,
Pelo trabalho que faço,
Pelos obstáculos da vida,
Pelas dores que passo,
Pela natureza que encanta,
Pelo sol que se levanta,
Pelas flores, pelos pássaros,
Pela lua e as estrelas,
Pela alegria que tenho,
De ser habitada por vós

Miriam Brasileiro de Carvalho Miatto, natural de Campinas, professora de física aposentada, Ha dez anos despertou para o dom da poesia. Sua primeira poesia, "Cantica para Armandinho" , sua canção de ninar era poema. Não parou mais de escrever. Participou de varios concursos literários, sendo premiada em alguns deles. Agradece a Deus pelo dom da poesia e pelas alegrias que traz em sua vida. Na foto acima, Miriam Brasileiro de Carvalho Miatto quando se confraternizava com Agmon Carlos Rosa, Diretor da Casa do Poeta de Campinas no evento de 12/12/09 na ACADEMIA CAMPINENSE DE LETRAS

sábado, 2 de janeiro de 2010

VELHO ANO NOVO (Fabio Renato Villela)


VELHO ANO NOVO
Novos amigos encontrei,
outros amores vivi,
outros poemas escrevi,
e por artes de certa Walkiria,
eu sei que vivi.

Mas já sopram os novos ventos,
que os tristes momentos
sucumbam a fúria dos elementos,
e que os ternos sentimentos,
transpareçam em todos argumentos.

Que entre perdas e ganhos
em fatais dias estranhos,
Sempre aponte a balança
para o verde esperança.

Pois agora é hora
de mudar o ano lá fóra.
E de guardar o antigo desvário
para que no espaço vazio
curse o novo rio.

Que em 2010 tudo aquilo que te fizer feliz aconteça na medida dos teus sonhos. Super beijo FABIO RENATO VILLELA. Acesse wwww.fabiovillela.blogspot.com

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

VEM DE LONDRES (INGLATERRA) A MAIS RECENTE SEGUIDORA DO BLOG DA CASA DO POETA DE CAMPINAS!!!



Oficialmente o blog da CASA DO POETA DE CAMPINAS passa a ter duas seguidoras internacionais, ambas residentes na Europa. A primeira foi Isabel Moreira (Fev.09) da cidade de Almada, Setubal em PORTUGAL e no inicio deste ano de 2010 nossa amiga pessoal ANGELA FANTINI (foto acima) residente em Londres na INGLATERRA e que já era fã incondicional do nosso trabalho, é a mais recente seguidora do nosso blog. Angela Fantini que nos anos 80 foi das nossas mais eficientes colaboradoras esteve no Brasil no ano passado, ocasião em que trocamos cumprimentos e recordações dos nossos bons tempos de profissionalismo (trabalhamos juntos numa financeira em Campinas). O blog da Casa do Poeta de Campinas abre seu espaço para as duas seguidoras internacionais.